O tucano Cauê Macris, franco favorito à reeleição amanhã, como presidente da Assembleia Legislativa, reforçou suas chances ao receber ontem o apoio do PSB de Marcio França - e já tem a Mesa Diretora praticamente montada. Na qual o petista Enio Tatto deve ficar como primeiro secretário, Milton Leite Filho, do DEM, como segundo, e as terceira e quarta secretarias destinadas respectivamente ao Podemos e ao MDB.
As quatro vagas de vice-presidente devem ficar com PTB, PR, PP e PSB - neste último caso com o ex-presidente Barros Munhoz.
Boca de urna
A conta que circula entre aliados de Cauê é que ele deverá receber cerca de 70 votos, dos 94 da Casa. Janaína Paschoal, do PSL - com apoio do Major Olímpio -, deve ter, segundo esses cálculos, em torno de 14. E a expectativa é que os candidatos do Novo, Daniel José, e do PSOL, Mônica Seixas, dificilmente irão além dos 4 a 5 votos cada.
Primeira medida
Macris já avisou: uma vez confirmado, vai imediatamente abrir mão de um dos três gabinetes a que teria direito na Casa. Vai ficar com o da presidência, com outro por sua condição de deputado e "devolve" o terceiro, que normalmente é reservado a ex-presidentes.
Devolvendo
Um dos últimos atos de Cauê, ontem, seu penúltimo dia da atual gestão, foi assinar um cheque de R$ 106 milhões, em torno de 9% do orçamento da Alesp, que endereçou ao governo do Estado. Fruto de cortes e economias definidas para a próxima gestão.