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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Fio por fio

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Por Sonia Racy
Atualização:

Martha Medeiros comemora. Fechou contrato para vender na tradicional Bergdorf Goodman, em Nova York, E dobrou sua loja nos Jardins. A estilista, que trabalha com rendeiras em Alagoas, conversou, anteontem, com a coluna.

Como foi o convite para entrar nos EUA? Está preparada para ver seus vestidos nos tapetes vermelhos?

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É um sonho, né? Quando a Bergdorf Goodman quis conhecer meu trabalho, fiquei muito feliz. Montei direitinho minha apresentação. Até ensaiei. Eles amaram.

Acha que a renda brasileira está sendo mais valorizada?

Principalmente entre as clientes mais viajadas. Sabem o valor de um trabalho feito a mão. A renda demora cerca de um ano para ficar pronta, e um vestido envolve o trabalho de trinta rendeiras. Acredito que, cada vez mais, as pessoas não procuram só o produto, compram expertise. E minha roupa reflete esse tempo.

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Suas peças são caras, consideradas de luxo. De que maneira isso retorna para as rendeiras?

Volta totalmente. Triplicamos o valor pago às rendeiras. Começamos trabalhando com 80 e hoje temos 300 mulheres. Sabem o que produzem, e vender é uma oportunidade de futuro para elas.

Renda não sai de moda?

Nunca. Porque representa feminilidade e sofisticação. A renda nasceu para cobrir princesas.

Por que a decisão de crescer a loja? Houve aumento na procura por vestidos?

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Vim de Maceió, fui bem recebida em SP. Minhas clientes me cobravam um mix maior de produtos, como sandálias de renda, blusas... Aumentei nosso espaço para oferecer essa nova gama.

/MARILIA NEUSTEIN

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