O caso de Gil Rugai pode ter uma reviravolta e ainda adiar seu julgamento, marcado para o dia 12. Advogados do jovem acusado de matar pai e madrasta, em 2004, questionam na Justiça possível "crime de falsa perícia" do Instituto de Criminalística.
A defesa afirma que o confronto entre o sangue de Gil com o encontrado no local do crime pode "nunca ter sido feito". Mesmo o IC tendo emitido laudo - incluído nos autos - afirmando sua realização e também o resultado.
Exame 2
Marcelo Feller, advogado, sustenta que a suspeita de falsidade se baseou nos lacres que vedam as amostras colhidas na cena do assassinato.
"Se o material tivesse sido analisado, seu lacre inicial deveria ter sido rompido e, depois de manipulado, lacrado novamente com outra numeração. Mas o número que vimos semana passada é o mesmo de antes da referida perícia."
Via juiz, Feller e e seu colega de defesa, Thiago Anastácio, pedem esclarecimentos ao Instituto.