A decisão do ministro interino da Cultura, João Batista de Andrade, de não continuar no cargo, comunicada a Temer na manhã desta sexta-feira, recebeu a apoio de seu antecessor, o presidente licenciado do PPS, Roberto Freire.
O ex-ministro, que deixou o posto há cerca de um mês, já informou a Andrade, também filiado ao PPS, que o partido está de acordo com a decisão. Na sua análise, o status de interino teria feito com que o ministro "se sentisse sem sustentação" e atraísse os partidos da base aliada do governo Temer que ambicionam o cargo.
A decisão de João Batista acontece em meio a disputas pela nomeação de cargos no MinC e dois dias depois de esta coluna ter ressaltado que a manutenção do caráter interino de dois ministros, por Temer, estaria servindo ao propósito de manter "cartas na manga" para eventuais negociações políticas.