Sonia Racy
09 de março de 2016 | 00h55
Num mercado onde mulheres são claramente minoria, a multinacional Egon Zehnder, dedicada à formação de altos executivos, reuniu anteontem, em São Paulo, grupo de empresários e suas filhas, para discutir como deixar para trás esse desequilíbrio. Foi no restaurante Cantaloup e o tema era Líderes e Filhas: Cultivando a Nova Geração de Mulheres Líderes.
Benjamin Steinbruch, em sua fala, deu o tom como executivo: “Nunca vou prestigiar alguém por ser homem ou mulher”. Marco Antonio Bologna foi além e chegou a tomar partido: “Elas têm uma maneira especial de conduzir as coisas, uma capacidade de melhor de organização e de apresentar mais inovações.”
E surpreendeu a plateia ao dizer que vê no sexo feminino menos tendência |à fofoca corporativa…
No final, o mediador Luiz Alberto Hanns ponderou: “A mulher tem um espaço grande na cultura brasileira, o machismo diminuiu e na prática elas estão entrando com tudo no mercado de trabalho”.
A ação acontece também no México, em Londres, Paris, Amsterdã e outras 11 grandes cidades do planeta
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