Uma tensa relação entre Roberto Marques, assessor de Dirceu, e o delator Julio Camargo foi percebida por quem leu, nos detalhes, o relato de Sergio Moro que levou ontem às prisões da Pixuleco. A certa altura se indica que Camargo deduzia, das comissões, os gastos de Dirceu com locomoção - no seu jatinho - e o que sobrava... era pouco.
Marques teria concluído que Camargo "gastava mais com os transportes de Dirceu do que as comissões recebidas, ou não apresentava a totalidade dos valores recebidos".
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Renato Duque, na Petrobrás, teria entrado no circuito e autorizado outro assessor de Dirceu, Fernando Moura, "a receber qualquer valor que entendesse que teria como crédito junto a Júlio Camargo".