PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Encontro Jurídico

Por Sonia Racy
Atualização:

 Foto: Giancarlo Giannelli

Michel Temer chegou atrasado para a conferência que ministrou na abertura da escola do Instituto de Direito Público em São Paulo - frustrando expectativa de convidados que o esperavam na sala VIP, da Fecap, na manhã de ontem.

PUBLICIDADE

Mesmo assim, conversou por 40 minutos com Gilmar Mendes, em sala reservada, antes de entrar no auditório lotado - 600 pessoas, entre nomes do direito, da política e do empresariado. No meio da conversa, juntou-se a eles Alexandre de Moraes - secretário da Segurança de Alckmin. Os três permaneceram numa espécie de camarim, trocaram ideias entre quatro paredes.

Ao ser perguntado pela coluna sobre possível antecipação da convenção nacional do PMDB - que pode também acelerar decisão sobre rompimento do partido com o governo -, Temer saiu pela tangente: "Hoje só falo sobre Constituição".

Sua aula, porém, foi cheia de recados. Evitou citar Dilma ou pronunciar a palavra "impeachment", mas falou sobre a transitoriedade de se estar no poder e da importância dos três poderes manterem-se em harmonia para a estabilidade do País. Seu discurso foi entendido, pela plateia, como uma "discreta campanha presidencial". Defendeu ainda maior participação dos parlamentares no orçamento da União e autonomia dos Estados.

Habilidoso, o vice-presidente arrancou risos, ao final, com uma previsão ao estilo... Temer: "Daqui três anos eu posso vir aqui para ser professor".

Publicidade

Gilmar terminou o evento anunciando convênio com o IDDD, que pretende incentivar participação na advocacia voluntária. Simultaneamente, a plateia se levantava na esperança de conseguir cumprimentar o peemedebista. Sem sucesso. /MARINA GAMA CUBAS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.