A maioria dos países, no planeta, não faz distinção entre idades do homem e da mulher para efeito de aposentadoria - e além disso a mulher vive mais que o homem, em média. O polêmico "lembrete" foi dado ontem, à coluna, pelo economista José Marcio Camargo, depois de ter participado do Fórum Estadão Reforma da Previdência. Ele é contra essa distinção.
Aos que argumentam que a mulher faz dupla jornada - em casa e no trabalho -, o economista da Opus diz que esse problema não deve ser compensado com a aposentadoria: deve ser resolvido na estrutura das famílias.
No mesmo evento, Marcelo Caetano, secretário da Previdência, afirmou que foi a favor de igualar as idades - mas, para viabilizar a aprovação do texto, teve que flexibilizá-lo. Conseguiu, no entanto, diminuir a diferença de cinco anos para três entre os gêneros.