É com um olho em novos recursos para a cidade e outro no convite in loco para que empresários internacionais venham participar em São Paulo, no dia 13 de março, do Fórum Econômico Mundial America Latina que João Doria parte para Davos. Em um bate-e-volta, o prefeito vai dia 22 e retorna dia 24. Ontem, ele teve uma curta conversa com a coluna sobre o assunto.
O que o prefeito tem para fazer em Davos? "Vou a convite de Klaus Schwab, criador do Fórum, que me chamou para fazer palestra lá. Vou explicar em alto e bom som as oportunidades que existem por aqui para uma plateia de nada menos que 100 dos maiores empresários do mundo, além de 71 chefes de Estado. Afinal, São Paulo é a maior cidade da América Latina e vai sediar o encontro mundial em março. Vou me empenhar para que ele seja um sucesso."
O senhor não teme ser criticado por viajar mais uma vez? "Viajo em benefício da cidade. Esta é uma grande oportunidade para atrair investimentos em serviços, tecnologia e varejo para São Paulo. Hoje, o capital lá fora está sobrando, procurando ansiosamente onde investir. E nossos 12 milhões de habitantes têm muito o que ganhar com isso."
Além da palestra, há outros compromissos marcados na agenda? "Recebi vários pedidos de encontro, mas o tempo é curto. Vou conversar com o presidente mundial da Microsoft, Satya Nadella, com Lauren Lee, da AT&T, e com Carlos Ghosn, da Nissan /Renault. E também Mitsubishi, que acabaram de comprar."
E quando é que o senhor vai se declarar candidato ao governo do Estado? "Eu me declaro sim... prefeito da cidade (risos)."