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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

DIRETO DO MERCADO

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Por Sonia Racy
Atualização:

A semana foi difícil para o mercado de câmbio. E, segundo quem entende do assunto, essa novela não deve acabar tão cedo.

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Por quê? Entre os motivos, as consequências das inúmeras medidas decretadas pelo governo para evitar a desvalorização da moeda americana. Com elas, o governo acabou engessando o funcionamento do mercado. E diante do atual movimento encarecendo a moeda americana, ela reagiu exageradamente aos problemas externos.

Foi o agravamento do problema na Europa que acabou disparando esse gatilho. Especialistas estão acreditando que as opções da Europa se limitaram a dois caminhos nada animadores. Quais? A Grécia reestrutura sua dívida e se mantém na Comunidade Europeia; o mundo se "salva" temporariamente, mas mata o país, que terá de seguir regras econômicas asfixiantes. A segunda opção seria a do... horror sem fim. Grécia quebra, sai do euro, provoca efeito cascata e... sabe-se lá.

Voltando ao dólar, não é bom que fique mais caro? Não era o que todo mundo queria, menos turistas e importadores? Era. Mas, na economia, não há jogo de ganha-ganha. Empresas que choraram tanto agora tremem por pagar mais caro pelas linhas comerciais e dívidas externas. O governo, que fez de tudo para elevar o preço do dólar, está preocupado com a alta da inflação.

Enfim, o ponto de equilíbrio, se é que existe, ainda está longe.

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