A agitação do terceiro dia na Bienal tem nome e sobrenome: Jesus Luz. Reverenciado como popstar, o namorado de Madonna atraiu uma multidão quando se arriscou a sair do camarim para tentar ir ao banheiro. Gritinhos, apertos... e sobrou para uma empresária que, de muletas, deixava a toalete: "Bloquearam a entrada e quase me atropelaram". Ao lado dela, uma amiga se orgulhava: "Ele é lindo mesmo! Agora, assim não dá. Tratam o moço como deus só porque ele pertence à Madonna."
No entanto, durante o desfile da Ellus para o qual Jesus foi contratado reinou o silêncio. Sem aplausos, alguns se divertiram, irônicos, na plateia:"Tanta Luz e ela se apagou na passarela..."
Lotada, no melhor estilo caos aéreo, a sala na Bienal sucumbiu ao overbooking. Gente com lugar marcado teve que se conformar em ficar em pé.
Fora das passarelas, Preta Gil atravessou o vaivém geral puxando gente para seu novo programa sobre sexo. Irreverente, decidida a vingar-se de Marcelo Tas - que se habituou a ironizá-la no CQC -, perguntou-lhe qual a receita de um bom strip-tease. Tas perdeu a graça: "Bom, o equilíbrio entre ousadia e elegância?"
E, para as tietes de plantão, Jesus, o da Luz, fica em Sampa até sábado para clicar a campanha da Ellus. Endereço? Casa de Nelson Alvarenga.