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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Debate engessado

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Por Sonia Racy
Atualização:

O dia chuvoso em boa parte do Brasil, principalmente pelos Estados de São Paulo e Rio, somado à proximidade das eleições, despertou maior interesse da população em torno do debate promovido pela Record na noite de anteontem. Segundo informações da emissora, o "programa" atingiu, em alguns momentos, dez pontos no Ibope. Outros debates não ultrapassaram os três pontos.

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Entretanto, na avaliação de Carlos Montenegro, sentado na plateia entre os convidados, dificilmente a atuação dos quatro candidatos, nesse penúltimo debate televisivo antes da votação domingo, mudará a opção do eleitor. "Todos foram bem", politizou o dirigente do Ibope. Em outras palavras, faltou fato impactante mesmo ante a atuação mais agressiva de Marina Silva, imbuída do desejo de chegar ao segundo turno, e da metralhadora Plínio de Arruda Sampaio à plena carga. Estrategicamente, Dilma e Serra se ignoraram.

O caso Erenice Guerra veio à tona por meio de Plínio Sampaio e irritou João Santana e Antonio Palocci, sentados do lado esquerdo do palco. Mas não chegou a ocupar o debate.

Aliás, pela plateia, houve quem avaliou ser tática de Lula, para esvaziar o escândalo na Casa Civil, atacar a imprensa tão fortemente. E que após as eleições, o assunto tenderia a desaparecer... A conferir.

Serra surpreendeu ao ser o primeiro a chegar aos estúdios da Record, seguido de Marina e Plínio e por último Dilma. Em compensação, Indio da Costa entrou com o debate em andamento perdendo seu lugar na primeira fila, onde já estavam Michel Temer e Guilherme Leal. Sentou-se na quarta fila convidando Monica Serra a juntar-se a ele que estava acompanhado de sua família.

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Dilma estava junto com João Santana, Antonio Palocci, José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardozo, Marco Aurélio Garcia, José Sérgio Gabrielli, além de Sérgio Cabral.

Do lado do tucano, foram Luiz Gonzalez, Kassab, Márcio Fortes, Caio Sergio de Carvalho, Rodrigo Maia e Gabeira. Ausências sentidas? Além de Sérgio Guerra e Alckmin, por que não lembrar a do carioca Aécio Neves...?

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