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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

De olho no detalhe

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Por Sonia Racy
Atualização:

PAULO GIANDALIA/ESTADÃO 

Roberto Loeb está completando 48 anos de serviços dedicados à arquitetura. E sua trajetória acaba de ganhar livro, editado pela Bei, a ser lançado hoje na Galeria Marília Razuk. Famoso por projetos como o do Centro da Cultura Judaica, ele falou à coluna sobre detalhes arquitetônicos que melhoram a vida das pessoas e avisou: "Vem aí um novo cinema Belas Artes".

Está mais fácil criar hoje?

Está, porque os clientes mudaram. Querem mais dos projetos. Hoje há mais diálogo.

Quanto de ansiedade há entre o que você quer fazer para o cliente e o que ele pede?

Ficava mais ansioso no começo da carreira. Com o passar do tempo, aprendi a absorver de modo criativo. Mas nem sempre é satisfatório (risos).

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Você está projetando um novo cinema Belas Artes? Onde?

Na Praça Benedito Calixto. Ficará pronto no fim de 2013.

Como está vendo os projetos para a Copa do Mundo?

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Com certa decepção. Muitos arquitetos brasileiros, cuja carreira merecia este contraponto (projetar os estádios), não foram chamados.

Você sempre disse que gosta de trabalhar o detalhe urbano. O que faria por SP?

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Começaria pelas calçadas, pelos abrigos de ônibus, a iluminação. Isso faz muita diferença na vida das pessoas. A Lygia Fagundes Teles disse, certa vez, que gostaria de criar o Ministério do Detalhe. Pode me chamar que eu vou!

E como colocar em prática?

Com zeladorias. Porque as subprefeituras não têm capacidade de gerir regiões tão grandes, como acontece hoje. É preciso fazer o que Jaime Lerner chama de acupuntura urbana. /DANIEL JAPIASSU

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