Marcelo Rosenbaum desembarcou hoje em Xangai - convidado por Itamaraty e MinC. Vai falar sobre design social em evento do Mês da Cultura do Brasil na China. Pouco antes da viagem, o designer conversou com a coluna.
O que é o design social?
É um design que potencializa o ser humano, os saberes de cada comunidade. Que agrega valor ao que é produzido, para mudar o modelo produtivo.
Qual sua expectativa com essa viagem à China?
Estou indo com o coração aberto. A possibilidade de abordar esse tema na China, em si, já é fantástica. Vou falar em um centro cultural de Xangai e em duas universidades.
E como o Brasil pode ajudar os chineses?
Diferentemente da China, o Brasil é um país que abraça tudo e todos. Eu, por exemplo, sou filho de judeu alemão, russo, italiano e português católico. E nunca vi ninguém lá em casa dizendo que não é brasileiro. Essa tecnologia social é algo exportável, sim.
Não tem medo que os chineses passem a exportá-la?
(risos) Existem três verdades: a minha, a sua e a verdade propriamente dita. A gente precisa aprender a trocar informações - sem preconceitos. A tendência do mundo são as alianças. E precisamos abrir mais caminhos. /DANIEL JAPIASSU