O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil pediu a Corregedoria Nacional de Justiça o afastamento cautelar do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no estado.
A entidade apresentou reclamação disciplinar, requerendo o afastamento de Bretas do cargo até a decisão final, à ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, corregedora nacional de Justiça.
Alex Sarkis, procurador nacional de Defesa das Prerrogativas da ordem, e Priscilla Lisboa Pereira, advogada, assinam o documento apontando que o magistrado não seria imparcial no cumprimento de suas atividades como prevê o artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional. E ainda desrespeitaria prerrogativas dos advogados "como tratamento urbano entre as partes", diz a reclamação.