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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Com alegria, amor e paixão

Por Sonia Racy
Atualização:

O sonho de Ricardo Amarale seus três sócios (Alexandre Accioly, Luiz André Calainhoe Bernardo Amaral) é resgatar o glamour dos bailes de carnaval cariocas que fizeram fama no passado. E trabalham duro para isso.

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Este é o segundo ano da investida (com orçamento total de R$ 7,4 milhões), e a festa de anteontem reuniu cerca de 2.700 pessoas no Jockey Club do Rio. O traje recomendado aos convidados de patrocinadores, promoters e quem pagou até R$ 500 para entrar foi "alegria, amor e paixão". Alguns poucos traduziram o tema em forma de fantasia - um marinheiro, alguns piratas, um par de bruxinhas, dezenas de máscaras e muitos penachos na cabeça.

A grande maioria das moças revelou seu lado "paixão" adotando um traje quase uniforme: vestido bandagem - bem curto, bem justo, bem vibrante nas cores.

Sem a presença de Hugh Hefner, fundador da Playboy e garoto-propaganda da Devassa, patrocinadora da noite, a estrela de maior grandeza foi Helena Ranaldi, a Chiara de Fina Estampa. Também sambaram por lá as colegas de novela Tânia Toko, uma "marida de aluguel", e Luma Costa, do núcleo praticante de kitesurf da trama. Pelos camarotes circularam, sem assédio, Daniel Erthal, de Malhação, Ana Markun, ex-A Fazenda 4, Julianne Trevisol, que atuou em Mutantes, e Aline Fanju, de Vidas em Jogo - as três últimas da Record.

Se a tradição dos bailes carnavalescos se faz menos por celebridades e mais por diversão, o evento está no caminho certo. Uma senhora cheia de penachos precisou receber massagem às pressas na panturrilha: é que tamanha diversão terminou em cãibra.

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Totens da Globeleza, Aline Prado, fizeram a alegria do público. Havia fila para tirar fotos com o bem-acabado pedaço de papelão - mesmo a moça em carne e osso também estando por lá.

O ponto alto da folia no Jockey foi a apresentação de Diogo Nogueira. Antes de soltar a voz, ele recebeu a coluna em seu camarim, acompanhado pela mulher, Milena (foto ao lado) - a quem chama, carinhosamente, de "morena".

Que momento vive, hoje, o carnaval do Rio?

Está maravilhoso. A violência diminuiu, as pessoas podem sair e se divertir na rua, com tranquilidade, está mais organizado. Acho que o governador e o prefeito se uniram e isso facilitou para o carioca se divertir.

Mas este ano, o carnaval esteve ameaçado com a greve dos policiais...

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Isso não acontece só aqui, não, mas em todo lugar: São Paulo, Bahia...

Você acha que a greve é legítima?

Sim, eles merecem, né? Trabalham muito, arriscam a vida todos os dias pela sociedade. Acho muito válido um aumento, com certeza.

Há quem diga que você é o novo queridinho da Globo. O que acha disso?

As pessoas gostam do meu trabalho, passaram a me convidar para fazer programas de televisão. Acho natural.

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Por outro lado, há críticos de TV que dizem que a Globo está exagerando na sua exposição durante este carnaval.

Então, eles têm de falar também do Luan Santana, da Ivete Sangalo. Por que só eu?

Qual é o seu lado devasso?

(Ele aponta para a mulher, que responde: "Ai, gente, é pessoal e particular. Mas o lado devasso dele... sou eu!") /DÉBORA BERGAMASCO E PAULA BONELLI

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