O cenário eleitoral ficou bem mais claro ontem, com o avanço na escolha de vices. Marina Silva emplacou Eduardo Jorge, do PV, para formar a dupla da Rede. Geraldo Alckmin convenceu Ana Amélia - que ainda depende de acertos em seu PP - e Meirelles avançava otimista para atrair Marta Suplicy para chapa pura do MDB.
O que muda? Marina recebe mais 5 parlamentares e se habilita a participar de debates na TV. Alckmin passa a ter um chão para pedir votos no Sul. Meirelles talvez pare, enfim, de falar sozinho. Nesse novo patamar, Ciro e Bolsonaro é que estão atrasados.
Não custa lembrar: nas nove eleições desde o fim do regime militar, três vices subiram à Presidência: Sarney, com a morte de Tancredo, Itamar com a saída de Collor e Temer com a de Dilma.
E há quem olhe enviesado quando alguém fala de vitória de Bolsonaro em outubro. Imaginando que ele pode não ficar até o fim no cargo.