Existem muito mais versões do que fatos nessa grande repercussão da Carta dos Economistas, originada no grupo de WhatsApp Economistas do Brasil. Isto posto, os signatários estão cautelosos, observando o desenrolar da reação.
Há quem esteja aproveitando para usar a carta e sugerir a demissão de Paulo Guedes. Mas mesmo os economistas que não concordam com a gestão do ministro, segundo se apurou, alertam para a realidade: em nenhum momento algo perto disto consta da missiva.
Outros estão se perguntando se a carta tem como objetivo forçar o impeachment e, de novo, o que se ouviu ontem, foi que "em nenhum momento isso está na carta".
O que existe na carta e provocou avalanche de assinaturas de peso é o tratamento da questão ética e técnica, atrelada ao desejo de salvar vidas. "Se movimentar contra a barbárie", segundo ressalta economista signatário. "A carta é carta de economista, com muita... nota de rodapé".
Por outro lado, desconfia-se que o centrão pode se aproveitar do movimento técnico, consciencioso e antiestagnação para distorcer a iniciativa e tentar maior liberação de gastos.
Estranha, a vida
No meio médico, causa estranheza a demora na nomeação de Marcelo Queiroga.
Ele, Ernesto
O Círculo de Crítico de Arte do Chile - que elege, anualmente, nomes de destaque do setor cultural - escolheu a exposição Soplo, do brasileiro Ernesto Neto, como a melhor de 2020.
No Brasil, a mesma exposição foi vista em 2019 na Pinacoteca.
Girl Power
Livro para lá de experimental e feminista, da escritora best-seller Cecelia Ahern, sai no Brasil e pela Harper Collins. A coletânea de contos Roar - cujos direitos foram adquiridos pela Apple TV - também está sendo adaptada para uma minissérie, com direito a Nicole Kidman no elenco.
Power 2
Julia Quinn, autora de romances de época da Editora Arqueiro - um deles inspirou a série fenômeno da Netflix Bridgerton - acaba de bater a marca de 2 milhões de livros vendidos no Brasil.