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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

"Carnaval nunca será unanimidade"

Por Sonia Racy
Atualização:

Juliana Paes (Ricardo Gama/Estadão) 

"Esses espaços reservados fazem parte do carnaval, como também do futebol. E o público lida bem com isso, pois a festa sublima qualquer forma de segmentação". Foi assim, em tom quase professoral, que Juliana Paes comentou, para a coluna, o polêmico fenômeno da "camarotização da sociedade" - que virou até tema de redação no último vestibular da Fuvest. Frequentadora assídua de camarotes na Sapucaí, a atriz foi eleita, este ano, Musa da Boa, e falou pouco antes de a folia começar. "Quem gosta se esbalda, quem não gosta reclama. Estou, literalmente, no primeiro bloco", diz.

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Como se sente, como rainha do camarote da Boa? Fiquei superfeliz. Ainda mais pelo fato de o convite ter vindo com a informação de que, até hoje, lembram de mim como parte do reposicionamento da marca. É gostoso saber que eu e o saudoso Bussunda, além de nos divertirmos nos comerciais, deixamos um tijolinho nessa construção.

Você já mostrou que adora carnaval. O que a festa tem de diferente? Realmente, adoro. É uma festa que traz alegria para o povo brasileiro. O que vale são as cores, o ritmo, a vontade de todos se divertirem. Gosto da atmosfera que envolve as cidades nesta época do ano.

Você frequenta também os blocos de rua no Rio? Não frequento, mas gostaria... O último de que participei foi o Bloco da Favorita, do qual fui madrinha.

O que acha das pessoas que reclamam do carnaval de rua, por causa da baderna? Acho normal, é um direito do cidadão. Carnaval nunca foi e nunca será unanimidade. Quem gosta se esbalda e quem não gosta reclama. Estou no primeiro bloco, literalmente. /MARILIA NEUSTEIN

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