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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Câmara pede ao prefeito que paralise todas as obras de 'dark kitchen', com ou sem alvará

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Por Paula Bonelli
Atualização:

Motoqueiros perto da 'dark kitchen'. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Aumenta a pressão da Câmara Municipal de São Paulo, com incentivo de associações de moradores de bairros, para paralisar todas as obras de 'dark kitchen' - mesmo as com alvará de execução em mãos. O prefeito Ricardo Nunes já havia determinado anteriormente que não seria concedido nenhum licenciamento de novas obras ou funcionamento para as cozinhas, que atendem demandas de aplicativos, até que a votação do projeto de lei regulamentando a atividade fosse realizada.

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Na segunda-feira, 27, porém, a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara aprovou um requerimento, pedindo a parada das obras de cozinhas, até das que tinham obtido licenciamento antes do decreto. Segundo o vereador Rodrigo Goulart, membro da comissão, a suspensão tem fundamento no Código de Obras e Edificações.

Se acatado, atingirá casos como da empresa Kitchen Central que está construindo um conjunto de cozinhas industriais em um edifício no Panamby, perto do parque Burle Marx e de prédios residenciais. E também duas 'dark kitchen' na região da Vila Mariana.

Pessoas que moram ao lado desses tipo de negócios relatam problemas como barulho intenso de motoqueiros e geradores, odores fortes mais insegurança em relação a risco de incêndios. Com o recesso que começou hoje na Câmara o projeto de regulamentação, que acabou de passar por três audiências públicas, deve ser retomado em agosto.

Consultada, a Kitchen Central não respondeu até o fechamento da edição.

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