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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

British Accent

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Por Sonia Racy
Atualização:

 Foto: John-paul pietrus

Barbara Casasola, estilista brasileira radicada em Londres, está em SP para apresentar suas criações na primeira edição do London Show Rooms no Brasil - que passará pelas principais capitais mundiais da moda. A iniciativa é do British Fashion Council, tem apoio da Farfetch e acontece hoje na Galeria Logo, nos Jardins. A gaúcha é um dos oito designers do Reino Unido escolhidos para participar do evento itinerante - e falou à coluna.

Sempre quis ter uma carreira fora do País?

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Foi tudo muito natural. Estudava moda no Brasil, vim para Londres e conheci uma professora superbacana na Saint Martins, que me convenceu a ficar na Europa. Um acontecimento foi levando a outro e acabei me estabilizando aqui.

Como foi trabalhar com nomes como Cavalli e Lanvin?

Trago uma influência muito grande de todos com quem trabalhei. Com Cavalli aprendi a parte mais técnica, a construção da roupa, a qualidade. Já com Lanvin peguei essa coisa da pesquisa, de fazer o acabamento de um vestido de forma criativa, inovadora. Outra que me marcou foi a See by Chloé - por ser jovem, despertou meu lado descolado, confortável. Mas quem realmente me influencia são os criadores do passado: Balenciaga, Saint Laurent e Chanel.

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Pensa em voltar ao Brasil?

Para morar, não. Tenho meus negócios em Londres e a vontade de fazer uma coisa bem legal no Brasil. Estou com projetos na cabeça já meio que tomando forma.

O que achou da SPFW?

Não consegui ver tudo, mas quero olhar as peças mais de perto, saber o que está acontecendo na moda brasileira. Até porque, em fevereiro, durante a semana de moda de Londres, acontece um evento paralelo chamado International Fashion Showcase, para o qual o British Fashion Council convida as embaixadas de diversos países para trazer seus melhores estilistas e fazer uma exposição com suas peças. Além de expor, fui convidada para fazer a curadoria do Brasil.

Admira algum brasileiro?

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Admiro e me inspiro. Como o Alexandre Herchcovitch, que é muito além de mim. /SOFIA PATSCH

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