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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Netanyahu encontra outros presidentes e secretário de Estado americano

Por Sonia Racy
Atualização:
BINYAMIN NETANYAHU. FOTO REUTERS 

A agenda dos quatro dias de Binyamin Netanyahu por aqui, que começa hoje, deixa claro que suas andanças vão muito além de Brasil. À parte eventos com comunidades judaicas, Bibi tem encontros separados com os presidentes de Honduras e do Chile, além da recepção da posse com outros líderes.

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E, no final, um almoço - o mais longo dos encontros, na terça-feira - com Mike Pompeo. Secretário de Estado da Casa Branca, que cuida da política externa de Donald Trump.

'Dimensão ideológica'

Netanyahu está vindo à posse de Bolsonaro porque interessa a Israel, é claro, mas a aproximação dos dois "tem mais a ver com a agenda do presidente brasileiro do que com Bibi", alerta o professor Michel Gherman, da UFRJ, um dos mais bem informados acadêmicos brasileiros sobre política israelense. Para ele, "a dimensão ideológica está contaminando toda a perspectiva diplomática do novo governo brasileiro".

O que isso significa? Que Israel tem, sim, o interesse comercial em abrir portas na América Latina. Mas, segundo avalia Gherman, "a estratégia de Bolsonaro inclui, além de questões de militarização e de segurança, uma agenda judaico-cristã de forte peso, importante em seu projeto político".

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