Cada vez que o nome de Jaques Wagner era mencionado para a Casa Civil, nas últimas semanas, duas de suas qualidades eram lembradas, dentro e fora do governo. Sua habilidade para dialogar seja com quem for e uma infinita paciência inclusive para ouvir - instrumentos que se tornaram escassos no Planalto e que, admitem muitos, teriam sido úteis - se devidamente utilizados por Aloizio Mercadante.
Semana passada, ante os rumores de que não iria mais para o posto de ministro-chefe porque acordava muito tarde, o baiano, confirmando a proclamada calma, sequer se interessou pela origem do fogo amigo. "Quero saber não", desconversou.
Esta semana, por fim, a nomeação se confirmou.