EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

As investidas de Trump, com Garnero, no Brasil

PUBLICIDADE

Por Sonia Racy
Atualização:

Apesar de nenhum de seus empreendimentos no Brasil ter ido muito longe, há noticias de que Donald Trump ainda nutria esperanças, antes de ser eleito, de fazer algo de peso por aqui. Entre os parceiros com quem Trump tentou fazer negócios no Brasil está o empresário Mario Garnero.

"Ele é muito pouco burocrático e muito direto", disse ontem o empresário, lembrando que conheceu o americano há cinco anos, em reunião na Trump Tower, NY. Ali foi decidida parceria para desenvolver empreendimento em área de 10 milhões de metros quadrados, propriedade do brasileiro, em Campinas.

Valor? Acima de R$ 600 milhões.

Trump & Garnero 2

Ivanka Trump, filha e braço direito do magnata, veio negociar no Brasil. "Ficou uma semana como hóspede em minha casa", lembra Garnero.

Publicidade

As negociações não deram certo mas o empreendimento Entreverdes, de Garnero, foi lançado, em parceria com a Rossi. E andou.

Trump & Garnero 3

Donald Trump Jr., seu filho, lançou no Rio - em 2012, ao lado de Eduardo Paes - projeto orçado em US$ 2,1 bilhão - uma área de mais 320 mil metros quadrados que faria parte do processo de revitalização da Zona Portuária.

Ainda não saiu do papel. De concreto, mesmo, só o Hotel Trump na Barra da Tijuca.

Das cadeiras

Publicidade

Juliana Baiardi, ex-JP Morgan e ex-Dresdner Bank, assume em janeiro a presidência da Odebrecht TransPort no lugar de Paulo Cesena, que deixa o cargo "por motivos pessoais".

PUBLICIDADE

Enquanto Juliana conclui as negociações de venda da Odebrecht Ambiental, o diretor financeiro Marcelo Felberg responderá pelo braço de investimento em infraestrutura do grupo.

Devagar com o andor

André Moura, líder do governo na Câmara, ouviu anteontem do ministro Torquato Jardim, da Transparência,que o projeto de lei que pretende mudar as regras para o acordo de leniência é um equívoco.

A exclusão do TCU, do MPF e da AGU do texto relatado pelo deputado provocou a ira desses órgãos e acendeu o sinal amarelo no Planalto. Moura se comprometeu a rediscutir as mudanças no PL.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.