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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Armário aberto

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Por Sonia Racy
Atualização:

Gloria Coelho vai escancarar seu baú. Em momento de desapego, a estilista colocará à venda o acervo de seus desfiles: nada mais nada menos que 1.100 peças de 36 coleções, desenhadas ao longo dos últimos 18 anos. O evento acontece no showroom da marca, em Pinheiros, da próxima quinta-feira até dia 31. Um prato cheio para as magrelas, já que grande parte da numeração é 36/38. A mãe de Pedro Lourenço contou à coluna por que resolveu virar esta página.

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Por que se desfazer de um acervo após 18 anos?

Quando fazemos uma exposição, é impossível mostrar todas as roupas. Realizamos uma curadoria e escolhemos uma peça de cada ideia da coleção, que representa bem seu conceito. Inicialmente, pensamos em doar as demais para um museu de moda no Brasil, mas descobrimos que não existe tal instituição. Aí, decidi fazer a venda para grupos que se identificam com meu trabalho. Na casa dos clientes, as peças serão muito bem cuidadas. Além disso, elas não cabiam mais lá na empresa (risos).

Que peças poderão ser encontradas lá?

Fizemos, recentemente, uma exposição no Museu da Casa Brasileira e temos peças que são verdadeiras obras de arte, trabalhos manuais, um verdadeiro laboratório de informações para o futuro da moda no Brasil.

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São as mais caras?

Tem uma, cara, que ficou um mês entre a máquina e as mãos de bordadeiras. As mais baratas, como sempre, são as camisetas. Os preços variam de R$200 a R$7 mil.

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