Sonia Racy
20 de janeiro de 2019 | 00h35
MARCELO CALLEGARI. FOTO: JASEN DELGADO
No dia em que o app Teldoctor começou a funcionar, há sete meses, realizou 50 consultas médicas. Atualmente, são quase mil consultas diárias. A ideia original de Marcelo Callegari, que criou o aplicativo, é simples: o interessado responde a perguntas online, faz suas queixas a respeito da saúde – e essas informações geram um prontuário que será, enfim, analisado por um médico da Teldoctor. Capítulo final: o paciente online recebe a prescrição, sem sair de casa.
Segundo Callegari, a telemedicina ainda é novidade no Brasil – mas em sua busca de mais inovação ele acaba de fechar parceria com uma rede de farmácias para aumentar o leque de consultas. A ideia é que quem for a essa rede, a Forte Farma, sem receita em mãos, é orientado a consegui-la online. “As pessoas têm dificuldade de entender que um médico a 700 km de distância pode sacar o que está acontecendo com elas”, explica Callegari, que sonha emplacar um milhão de consultas até o final de 2019.
Outro passo no horizonte para a empresa, que cobra R$ 69 por consulta, é criar mais parcerias. O serviço permite abolir a necessidade de passar por um médico só para pedir os exames: o cliente pode ir direto ao laboratório e ao consultório para pegar os resultados.
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