O cinema nacional ganha uma alternativa de financiamento. Nizan Guanaes, do Grupo ABC, mais a Procter&Gamble reuniram esta semana, no Rio, produtores, atores e diretores para explicar como usar o merchandising - que começou no cinema com a gigante Procter, em Hollywood, no século passado.
Para tanto, criaram uma tabela que cruza informações, como tempo e quantidade de salas de exibição do filme, transmissão por TVs a cabo e aberta e, posteriormente, venda de DVDs. A partir daí, obtém-se um público estimado, e o anunciante passa a ter noção mais clara da abrangência da ação publicitária.
Alternativa 2
Para Nizan, isso diminui o caráter de mecenato dos atuais mecanismos de financiamento.
Hoje, existem duas formas clássicas de se fazer cinema no Brasil: o financiamento direto, que envolve grandes empresas ou empresários que se dispõem a ajudar na arrecadação dos recursos, ou os financiamentos oficiais - como leis de incentivo e a Lei Rouanet.