No ver do governo Bolsonaro, não é revanche contra o setor cultural e sim uma maneira diferente de pensar. Definiu-se que a Petrobrás não será a única a zerar recursos de patrocínios culturais e esportivos - que somaram R$ 117,9 milhões em 2018. O BNDES fará o mesmo, e por idêntico motivo.
Existe consenso, entre os que integram o time de Paulo Guedes, de que não há razão para esse tipo de marketing, visto que nenhum dos dois visa, como target, o consumidor popular.
A intenção é usar essa verba para financiar ciência e tecnologia estruturante de novas gerações. Foi nesse contexto que se encaixou convite para que o cientista Nivio Ziviani venha a integrar o conselho da estatal. Entre outras, sua startup Akwan, especializada em buscas muito específicas na internet, foi comprada pelo Google. A segunda fora dos EUA.
No que se refere a patrocínios de BB e Caixa, estão em curso cortes e enxugamentos a serem introduzidos de maneira mais branda. Consideram que o BB tem obrigação de anunciar para fazer frente aos concorrentes - e a Caixa, de maneira mais moderada, também.
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