Direto da Fonte
26 de dezembro de 2012 | 01h09
PAULO GIANDALIA/ESTADÃO
O mundo não acabou em 2012 e, de olho em 2013, a coluna consultou o xamã Alexandre Meirelles. O xamanismo é uma filosofia que visa ao reencontro do homem com a natureza e seu mundo interior.
Mudanças em 2013?
Estamos assistindo lenta e paulatinamente uma mudança de paradigma. A velha ordem começa a se desmantelar, se debatendo para poder permanecer. O ano de 2013 será certamente o da construção de uma nova ordem, com a mudança dos centros de poder, tanto no que se refere ao ser humano quanto à sociedade. Estamos em tempos de mudança de era.
O que seria essa nova era?
O chacra cardíaco será expandido – o coração responderá muito mais rápido que a mente. Essa inversão privilegiará o despertar da intuição, o sexto sentido.
Já estaríamos sentindo isso?
Olha, nunca se registrou um número tão grande de casos de crise de pânico ou depressão como nos últimos meses. Este é um sinal desta mudança, um período de adequação e reestruturação do corpo. Esta sensibilidade extremada começa a ser apaziguada já no início do ano. As sensações de vazio e falta de perspectiva dão lugar à criatividade e ao direcionamento. A Medicina avança com o reconhecimento e a importância da espiritualidade, entendendo que a doença física provém da desordem psíquica, emocional e espiritual. Descobertas de vacinas ou medicamentos para doenças epidêmicas e endêmicas. Este é um ano de energia de cura.
E na organização social?
A mudança de núcleos de poder “destrona” o que está estabelecido. Caem as máscaras e poderemos assistir outros tantos novos escândalos no Brasil, trazendo à tona a necessidade de transformações e reformas. A tendência é de que haja movimentos sociais importantes e significativos.
Para melhor?
O retorno ao natural e ao “mais simples”, torna-se imperioso como forma de reestabelecer a saúde individual e social. E conseguir coexistir com o avanço tecnológico conquistado, sem ser engolido por ele. Somos cocriadores de nossas realidades e não meros expectadores. A postura e a ação de cada um como indivíduo ou ser social determinarão o futuro que queremos ter.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.