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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

O gim abre espaço nos encontros paulistanos

Por Sonia Racy
Atualização:
 

"O brasileiro antes levava uma garrafa de cachaça ou vodka para um churrasco. Hoje, se não escolher levar cervejas, muita gente vai optar pelo gim", explica Rodrigo Marcusso, criador do Draco Gin. A frase remete tanto ao aumento do consumo da bebida no Brasil como ao crescimento do próprio negócio de Rodrigo que, em 2015, resolveu apostar em um gim artesanal premium.

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Hoje, sua produção de garrafas é o triplo do que conseguia no início, num alambique de cobre na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. "Fazemos um gim que é versátil e combina com diversos tipos de drinques", afirma ele. A ideia de Rodrigo desde o início foi seguir o molde da receita original europeia, justamente para facilitar a combinação com outros ingredientes.

O empresário atribui muito da onda do gim no País à recém-adquirida maturidade para destilados do público brasileiro - a cultura de bares que se especializaram em criações originais e mais refinadas também ajudou.

"Nós temos cachaças artesanais maravilhosas, mas ficava por aí. Hoje temos muitos criadores apostando em produtos artesanais e de qualidade. Isso começou com as cervejas artesanais e se ampliou com os produtores de gim". A ideia agora é inaugurar uma fábrica própria, sem perder a preocupação com o caráter artesanal do produto.

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