Sonia Racy
20 de junho de 2019 | 00h23
Guto Ferreira/ Foto: Cesar Ogata
Decidida a briga sobre onde deve ficar a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial: ela continua no Ministério da Economia. Motivo? Transferi-la para o de Ciência e Tecnologia, segundo o governo, viola dois artigos da Constituição.
Na argumentação publicada ontem no Diário Oficial da União, alega-se que a ABDI “foi instituída como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e enquadrada como serviço social autônomo” com base na lei 11.080, de 2004.
O governo entende que passar a agência para a Ciência e Tecnologia “viola os arts. 37.º e 240.º da Constituição”. Para tanto, cita jurisprudência do STF – mais exatamente, a ADI 1.864, de Mauricio Corrêa, em 2007.
A saber: Guto Ferreira, presidente da agência, fica?
Não é só o economista Gustavo Montezano que está migrando da Secretaria de Desestatização para o BNDES. Ao que se apurou, seu colega Fabio Abrahão vai trilhar o mesmo caminho.
O primeiro assume a presidência e o outro, segundo fonte próxima ao redesenho da instituição, vai para a área de infraestrutura.
Pedro Guimarães, da Caixa, roubou a cena, ontem, em evento do Comitê Paralímpico Brasileiro em SP. Ao lado de Doria e Bolsonaro – que elogiou muito o executivo –, fez o discurso mais longo e chorou copiosamente ao lembrar da morte do pai, em condições dramáticas, em 1995.
Daltely Guimarães foi atleta e técnico de natação.
Nos bastidores, Bolsonaro e Bia Doria engataram conversa sobre antepassados. E descobriram que parentes dos dois viveram em Luca, na Itália. “Podemos ser parentes”, brincou o presidente.
A Associação dos Ciclistas Urbanos de SP apresenta hoje, no Mobilab, sistema de informações que serve de base ao Plano Cicloviário. Vão tirar dúvidas, exibir mapas, debater prioridades, ouvir sugestões e definir posição da associação para levar a encontro com a Prefeitura
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