Sonia Racy
31 de maio de 2019 | 00h55
CADE. FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS
Advogados da Bombardier enviaram petição, segunda-feira, ao Cade, reclamando de “condução açodada” do órgão no processo referente ao cartel dos trens.
E justificam: antes mesmo que o MPF submetesse suas conclusões sobre o caso, o órgão de concorrência estabeleceu prazo limite para as alegações finais das 16 empresas que respondem ao processo desde 2013.
Os advogados da fabricante de aviões se queixam do relator João Paulo de Rezende – este, segundo a empresa canadense, subverteu a ordem processual.
Detalhe: o órgão corre o risco de ficar sem quórum a partir de julho, quando termina o mandato de Rezende e de outros dois conselheiros.
Está marcada para hoje a abertura de envelopes de interessados na concessão da Zona Azul de São Paulo. Mas, desde o começo da semana, a Prefeitura percebeu movimentação contrária na Câmara de vereadores, supostamente capitaneada pelas empresas distribuidoras dos tickets usados no dia a dia.
Acredita-se, nos corredores da administração da cidade de SP, que as forças contrárias não vão conseguir barrar a licitação, orçada em R$ 600 milhões.
Tem gente chiando com o requerimento feito por Áurea Carolina, do PSOL, à comissão de cultura, na Câmara, para…. aprovar moção de louvor a Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles – premiados em Cannes com o filme Bacurau.
É que a Secretaria Especial da Cultura negou três recursos de Mendonça Filho, referentes a irregularidades na captação do filme O som ao redor, de 2012. Pede-se a devolução de R$ 2,2 milhões aos cofres públicos.
A deputada justifica seu pedido lembrando que “Mendonça Filho vem sofrendo perseguições ideológicas”.
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