Redação
17 de abril de 2009 | 06h00
A decisão anunciada ontem, no Senado, de cortar as passagens aéreas para o Rio, põe fim à que é, talvez, a mais longa mordomia já usufruída pelos parlamentares no País: ela completaria, neste final de mês, 49 anos.
Foi na inauguração de Brasília, em abril de 1960, que a “gentileza” entrou para a história. “Deslocados” para a nova capital, os senadores mantiveram no Rio uma penca de interesses e, para tanto, lá criaram uma “embaixada” informal – o Senadinho – num prédio próximo ao Palácio Monroe, onde antes trabalhavam.
O governo caiu, o regime militar veio e passou. O Monroe foi derrubado para dar passagem ao metrô. A tal “embaixada” sumiu de vista.
E os senadores continuavam, até ontem, dispondo do erário público para ir duas vezes ao mês passear de bermudão em Ipanema.
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