Na sua decisão de promover o verão na Suíça como objeto de desejo de brasileiros, a cônsul da Suíça em São Paulo Christina Gläser tem organizado grupos de formadores de opinião para experimentar a aventura. "O país tem, no Brasil, fama de ser caro. É tão caro quanto os outros na Europa. Às vezes, até menos. É só uma questão de encontrar alternativas menos conhecidas e mais em conta", explica em português a cônsul, que vem a lazer ao Brasil desde menina.
Nesta semana, convidados do governo suíço tiveram a chance de conhecer Sils, cidade próxima a Saint Moritz, local frequentado pela intelectualidade - lá ficava a casa de Friedrich Nietzsche, que passava temporadas na pequena cidade de 2 mil habitantes. Hoje, seu imóvel de verão é um museu.
Diferentemente da badalada cidade vizinha, Sils não abriga lojas de grifes nem atrai baladeiros. Para tanto, é preciso andar por 13 quilômetros até a famosa Saint Moritz. Mas apresenta roteiros de arte, galerias novas e museus (fotos ao lado) O hotel central, o Ealdhaus, que completa 111 anos, é gerido pela família Dietrich e Kienberger... desde sua criação.
Christiane conta que quando chegou ao consulado e olhou o mercado brasileiro de turismo como um todo, já conhecia bem a cultura brasileira - tinha vindo várias vezes ao País. "Eu cresci com o pé no Brasil. Consciente do efeito que a cultura americana tem sobre os brasileiros, ela também percebeu o olhar enviesado do turista para a Suíça. Lembra que a Suíça não é só esqui, bancos e batata rosti. "A Suíça é animada, principalmente no verão. Cheia de festivais é um povo multicultural".
Sonia Racy viajou a convite do consulado da Suíça em São Paulo.
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