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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

A noite de Roberto

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Por Redação
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Foi concorridíssimo - os ingressos se esgotaram em uma hora e 45 minutos, há semanas - o show beneficente Elas Cantam Roberto, terça-feira, no Municipal. Em noite de celebridades - no palco e na plateia - até Gilberto Kassab quase passou desapercebido. Chegou junto com Xororó e, tumulto montado, o prefeito, após dar um tempo no "tapete vermelho" atrás do pai de Sandy, desistiu e entrou sem maiores flashes.

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Show impecável - com exceção da microfonia a cada revezamento das cantoras. E também da falha no som na entrada de Daniela Mercury, causada por um assessor seu que não deixou o contra-regra ligar o microfone na hora que a baiana entrou no palco. Vale palmas para Monique Gardenberg, que conseguiu tourear as 20 vozes femininas que participaram da homenagem aos 50 anos do Rei, bancadas por Itaúbrasil e Nestlé. Foram sentidas as ausências de Maria Bethânia e Gal Costa - que, no ranking das cantoras mais próximas a Roberto, só perdem para Wanderléa, a musa da jovem guarda.

Ganham palmas extras Marília Pêra, pela criatividade na interpretação, e Ana Carolina, pela escolha da canção Força Estranha. Simpatia total? Hebe foi hors concours. Mas emoção mesmo, registrada em nítido encolhimento de voz, foi a de Nana Caymmi. Pernas? Ninguém conseguiu bater Wanderléa. Impacto? O vozeirão de Alcione.

Fechadas as cortinas, depois dos parabéns a Ivete Sangalo, Roberto Carlos - elogiado pelo seu estilo Ricardo Almeida - impressionou a todos pela paciência e educação: recebeu, um a um, todos os convidados, lá ficando até o último ir embora.

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