EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

A investidores, Bolsonaro cita Previdência e diz que Brasil fará 'lição de casa'

PUBLICIDADE

Por Sonia Racy
Atualização:

Jair Bolsonaro não citou a Previdência em seu discurso público em Davos. Mas o fez no jantar reservado a investidores presentes no Forum Econômico Mundial, na Suíça, na terça-feira,  quando disse que sua equipe "sabe o dever de casa que tem que ser feito".

Bastante aplaudido, o presidente afirmou que espera ter o apoio do Congresso para aprovar as reformas e disse que seu governo vai respeitar contratos firmados.

"Sabemos o tamanho da nossa responsabilidade", garantiu, em um discurso de pouco mais de três minutos, no qual faz menção ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

PUBLICIDADE

Leia a íntegra da fala:

"O sr. Frank (que a tradutora citou como sr. Larry) me disse há pouco que aqui tem US$ 23 trilhões. O Brasil só precisa de 10% disso. (Risos.)

Publicidade

O Brasil mudou o governo e nós queremos reestabelecer a confiança que os senhores tinham em nós há pouco tempo. Fizemos uma boa equipe para poder administrar o País, em especial a economia (indica Paulo Guedes, sentado na mesa à sua frente).

Estávamos há pouco flertando com a esquerda e a população disse que não quer mais populismo. Pode ser um pouco forte, mas também não quero comunismo. A esperança passou para o nosso lado e nós temos o compromisso de transformar essa esperança em realidade.

Minha equipe sabe o dever de casa que tem que ser feito e nós esperamos obter esse apoio no parlamento. Todos nós ganhamos com isso. Eu quero o bem do Brasil, mas quero o bem do mundo. Respeitando os contratos, fazendo de verdade o dever de casa, que passa pela reforma da Previdência, entre outras.

Queremos chegar ao ponto de flexão e mudar o Brasil, para o bem de todos nós. E sei que vocês querem muito bem o nosso País chamado Brasil. Por isso, muito obrigado pela oportunidade de fazer o uso da palavra. A minha confiança nos senhores também é muito grande. E sabemos o tamanho da nossa responsabilidade, afinal de contas, o Brasil é a oitava economia do mundo.

Já que tem muitos economistas aqui, o nosso ministro Paulo Guedes é conhecido por grande parte dos senhores. É a primeira vez que ele empresta o seu capital para o projeto político para mudar o destino do Brasil. Muito obrigado a todos os senhores e peço a Deus que estejamos no caminho certo."

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.