Sonia Racy
24 de julho de 2020 | 00h52
O Instituto Locomotiva, tocado por Renato Meirelles, fez levantamento qualitativo e descobriu: sete em cada dez famílias atendidas pela Gerando Falcões passariam fome se não fosse o auxílio distribuído pela ONG.
Após a triagem, a mostra somou 654 escolhidos no País.
O dinheiro, segundo dados obtidos, foi usado primordialmente para a compra de alimentos, de produtos de higiene e limpeza e ajudou famílias (88% dos entrevistados) a manterem o isolamento social.
Iniciada em março, a campanha de arrecadação da ONG, batizada de Corona no Paredão, Fome Não, conseguiu R$ 20 milhões.
E distribuiu mais de 400 mil cestas básicas.
A seguir, resumo dos principais dados e perfil das famílias atendidas:
78% têm entre 26 e 49 anos;
53% chegaram ao ensino médio;
22% estão desempregados;
20% são autônomos;
apenas 9% não perderam renda na pandemia;
nos domicílios que receberam doação moram em média quatro pessoas e metade das famílias tem três ou mais crianças;
três quartos dos entrevistados solicitaram o auxílio emergencial do governo;
53% estão otimistas quanto ao futuro.
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