Sonia Racy
18 de dezembro de 2019 | 18h05
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA / FOTO: MARCIO FERNANDES/ESTADÃO
O Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou na tarde desta quarta-feira, no Ministério Público Federal, uma representação criminal contra o Sindicato dos Servidores Públicos da Assembleia Legislativa paulista (Sindalesp) “por incurso no Art. 3º da Lei de Improbidade Administrativa”, no imbróglio do pagamento de bônus natalino de R$ 3.100 aos 3.200 servidores da Casa.
Esta é a segunda iniciativa do advogado e coordenador do MBL, Rubinho Nunes, que conseguiu, na Justiça de SP, a liminar que suspendeu o pagamento do abono. Desta vez, a representação criminal é contra o presidente e o secretário-geral do sindicato.
“Esses representados incorreram em crime de improbidade por notificar a Mesa Diretora (da Alesp), incitando à prática de ato ímprobo. Em síntese, é a farra com dinheiro público, achacando a Mesa para manter um ato claramente ilícito”, argumenta Nunes.
A Assembleia de SP revogou o pagamento do bônus, após o TJ do Estado dar a liminar favorável à representação do MBL.
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