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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Agenda cheia e tempo curto no camarote de Doria

Por Sonia Racy
Atualização:

DENISE ANDRADE/ESTADÃO 

Havia mais gente que em carnavais anteriores e os selfies, como previsto, sucederam-se noite adentro. Ainda assim, João Doria controlou seu tempo no camarote da Prefeitura, na abertura do carnaval no Anhembi: saiu relativamente cedo, em torno de uma da manhã, avisando que tinha agenda às 11 horas do sábado.

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Além disso, os compromissos carnavalescos do prefeito iam longe. Ele tem encontro marcado com Marcelo Crivella na Marquês de Sapucaí, no Rio, na segunda, e depois em Salvador.

Dia de Covas inclui conversa com Aníbal

Com uma garrafinha de água na mão, Bruno Covas afirmou à coluna que seu dia começou às 6h da manhã. Para quê? Tinha treino logo de manhã e encontro às 8 horas do sábado com José Aníbal, pré-candidato ao governo de SP. Os dois falaram de cenários eleitorais. Mesmo tendo madrugado, o vice-prefeito não deixou de ficar no Anhembi madrugada adentro.

Blocos na rua podem juntar8 milhões em Sampa

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Motivados pela animação na avenida - onde o público se entusiasmava, por exemplo, com a homenagem a Martinho da Vila feita pela Unidos do Peruche - outros secretários do prefeito acabaram entrando no clima. Um dos mais à vontade era Cláudio Carvalho, que cuidou do carnaval de rua e afirmou que, tudo somado, são esperadas cerca de 8 milhões de pessoas nas dezenas de blocos que circularão por São Paulo até dia 18.

'Melhorou muito' o nível escolas

Entre os que curtiam a noite estavam também os secretários Alexandre Schneider, da Educação - que ficou, com mulher e um filho caçula até depois de 2 horas -, mais Júlio Semeghini e Sérgio Avelleda, dos Transportes.

Grande fã de Carnaval, com o olhar de quem assiste aos desfiles todos os anos, Semeghini disse que "a qualidade melhorou muito, o que vemos aqui hoje está maravilhoso".

Verdão x Coringão, umaguerra entre torcidas

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Marcado, nas arquibancadas, por uma forte presença das torcidas organizadas de futebol, o desfile das escolhas teve rivalidade também no camarote oficial. O chefe de gabinete de Doria, Wilson Pedroso - corintiano convicto, mas rodeado de palmeirenses - teve de aguentar piadas e cobranças quando as bandeiras do Verdão foram distribuídas pela Mancha Verde aos convidados da Prefeitura.

Os colegas queriam que ele posasse para fotos com os adereços. "Vou mandar o coronel pegar vocês", anunciou, em tom de brincadeira, enquanto acenava ao coronel Walter Niakas, chefe da Casa Militar. Para seu desalento, Niakas respondeu ao seu apelo, de longe, acenando com a bandeira do Palmeiras.

Agitado, conferindo o andamento de tudo, Eduardo Colturato, diretor-geral da SPTuris, não descansava. "Comecei às 8h da manhã e vou ate 8h da manhã", dizia ele à coluna, entre aflito e animado.

Sem penduricalho

De camisa florida, o promotor Roberto Livianu, do Instituto Não Aceito Corrupção, elogiou a organização. Motivo? Os frequentadores do camarote precisarem comprar a comida e bebida. "Não pode bancar open bar com dinheiro público", defendeu. /PAULA REVERBEL

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