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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Lava Jato vai atravessar o Atlântico

Por Sonia Racy
Atualização:

Ritmo possível

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As tão esperadas revelações da Lava Jato vão demorar para serem conhecidas. Há quem imagine prazo de até duas a três semanas para que o ministro Edson Fachin destrinche o material, para que seja enfim analisado por ele e pelos outros ministros a serem escalados nos assuntos "não Lava Jato".

Ao todo, 77 ex-executivos da Odebrecht fecharam acordo de delação premiada e prestaram aproximadamente 950 depoimentos sobre como era a relação da empreiteira com o mundo político. Importante: segundo fonte bem situada, o processo vai atravessar o Atlântico.

Voto por voto

Alberto Rollo, veterano do direito eleitoral, lembra que o processo Dilma-Temer, hoje nas mãos do relator Herman Benjamin, "não é um casinho qualquer", e é perfeitamente previsível que, uma vez anunciado seu voto, um ou mais ministros do TSE decidam pedir vista do caso, para examinar as dezenas de documentos anexos.

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Ou seja, quem estiver com pressa de uma decisão vai ter que se acalmar.

Voto 2

A propósito: dos sete integrantes do tribunal, um sai em abril e outro em maio. Temer apontará os dois sucessores a partir de lista do STF.

No horizonte

O tom incisivo de Alckmin, ontem, em entrevista à Band, foi apenas um entre vários indícios - admitem auxiliares próximos - de que o governador deu ritmo ao seu projeto 2018. "Já fui candidato, perdi a eleição e acho até que foi bom porque agora estou mais preparado", disse ele à emissora. Outro sinal é a pressão de auxiliares para que intensifique as viagens, vá mais a Brasília e avise sempre o Congresso. Terceiro, tem orientado aliados a brigar pela antecipação das prévias do PSDB para dezembro - prazo limite para mudar de sigla se não for o escolhido.

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No ar

Corre pelo mercado financeiro internacional informação dando conta de que a Qatar Airlines quer comprar o controle da Latam. No Chile, a regra é que 25% de uma empresa área tem que ser nacional. Por aqui, a Latam Brasil nega qualquer movimento desse tipo. E lembra que a empresa árabe já tem 10% da chilena.

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