Estadão
11 de setembro de 2012 | 17h16
A loja virtual Visou, que ofendeu pelo menos duas clientes desde o começo deste ano, recebeu uma avalanche de críticas depois da reportagem publicada ontem à noite no Blog do Curiocidade. O site da empresa saiu do ar. Só assim, no início da tarde, a empresa publicou uma retratação pública em sua página do Facebook.
Publicou também um pedido de desculpas na página da jornalista Nina Gazire, uma das ofendidas. Os donos da Visou jogaram a responsabilidade nas costas de Guilherme Souza Castro, que seria o responsável pelas mídias sociais da empresa. Natasha Souto e Richard Ferrari afirmam que estavam “distantes da operação nos últimos meses”. Escreveram ainda que o funcionário foi demitido e que não era justo eles pagarem pelo erro de um “playboy que só aceitou o emprego para pagar suas tatuagens”.
Acontece que a Visou conseguiu, mais uma vez, irritar os internautas. O texto da retratação não é legítimo. Salvo algumas palavras, o conteúdo do post é idêntico ao de uma retratação publicada no jornal online O Alto Acre. O texto foi simplesmente copiado:
A postura da Visou e as ofensas desferidas contra as consumidoras acabaram sendo ironizadas com a criação de uma fanpage no Facebook chamada Visou Indelicada. A página conseguiu 1 300 curtições em apenas quatro horas de existência. No final da tarde, a página da Visou foi apagada do Facebook.
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