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Onde comer galinhada sem levar cotovelada

A procura pela tão famosa galinhada de Alex Atala, oferecida durante a Virada Cultural, no final de semana passado, acabou virando uma farofada. Foram preparadas 600 porções do prato do badalado restaurante Dalva e Dito, mas acabaram aparecendo cerca de 5 mil pessoas. O resultado foi que muita gente varou a madrugada no Minhocão e, mesmo assim, ficou longe de conseguir provar a iguaria do 4º melhor chef de cozinha do mundo. Teve invasão da tenda de distribuição, desrespeito de fila e muito protesto por parte do público. A repercussão foi tanta que o prefeito Gilberto Kassab anunciou ontem que considera organizar uma "Virada Gastronômica" na cidade no segundo semestre deste ano, para que os paulistanos possam usufruir o talento dos grandes chefs brasileiros.

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Por Redação
Atualização:

 Foto: Estadão

Se você ficou com vontade de comer uma galinhada, o Blog do Curiocidade preparou um roteiro (sem empurrões e cotoveladas):

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Galinhada do Bahia Em 2002, Raimundo Souza Soares, o "Bahia", que já servia seus pratos a conhecidos, abriu um rodízio nordestino ao público. O Galinhada do Bahia funciona todos os dias no horário de almoço, e o festival sai a 49 reais por pessoa. O carro-chefe é a galinhada, mas estão inclusos no preço todos os acompanhamentos (arroz, pequi, pirão, quiabo, feijão tropeiro, maxixe, baião de dois, banana da terra) e outros pratos regionais (carneiro, buchada, camarão, carne seca, carne de sol e moqueca).Rua Azurita, 46, Canindé Tel. (11) 3315-8614 De segunda a sexta, das 12h às 16h Sábado, domingo e feriados, das 12h às 18h

Feijão de Corda O tradicional restaurante do bairro do Butantã é conhecido pelos pratos bem servidos a preços modestos. Especializado na cozinha nordestina, o Feijão de Corda traz em seu cardápio uma galinhada acompanhada de arroz e feijão de corda, que sai por 19 reais. É o prato mais pedido da casa, empatado com a carne de sol com mandioca.Av. Prof. Francisco Morato, 2300, Butantã Tel. (11) 3751-1549 Todos os dias, das 11h até o último cliente

Yacare Às vésperas do Dia das Mães, o restaurante especializado na cozinha pantaneira acaba de lançar uma novidade no cardápio: a "Galinhada da Mamãe". Guilherme Campi, dono do Yacare, passou a infância degustando o prato, preparado por sua mãe quando a família morava no Pantanal. A refeição para uma pessoa, servida com pequi em uma panelinha mineira, custa 39 reais.Avenida dos Bandeirantes, 1901, Itaim Bibi Tel. (11) 3842-4284 Domingo e segunda, das 12h às 16h De terça a sábado, das 11h30 às 15h e das 19h às 23h

Rancho Goiano Serve a tradicional galinhada goiana: galinha caipira cozida no açafrão, acompanhada de arroz, abobrinha batida e quiabo. O prato, que serve três pessoas, sai por 100 reais. O ambiente temático do Rancho Goiano conta ainda com música regional ao vivo e a possibilidade de se ouvir o toque do berrante.Rua Rocha, 112, Bela Vista Tel. (11) 3289-5146 De terça a domingo, das 12h à 1h

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Garimpos do Interior Inaugurado em janeiro, o restaurante apresenta um cardápio com "cozinha da roça". A galinhada caipira, servida somente aos domingos, custa 35 reais por pessoa. A galinha é cozida no açafrão e acompanha arroz, couve e banana da terra. O menu traz ainda um petisco inspirado no prato: a porção de bolinho assado de galinhada sai por 25 reais.Rua Marco Aurélio, 201, Barra Funda Tel. (11) 2339-5008 Domingos, das 12h às 18h

Dalva e Dito E, por fim, a galinhada que "causou" todo o tumulto. O prato é servido nas madrugadas de sábado para domingo. Alex Atala começou a fazer a galinhada em 2007, depois do expediente, exclusivamente para os funcionários da cozinha. Somente quatro anos depois, a iguaria foi apresentada ao público. O evento semanal, que invade as madrugadas do restaurante, completou um ano em fevereiro. A galinhada acompanha pirão, arroz e farofa, e sai a 39 reais por pessoa.

 Foto: Estadão

Rua Padre João Manoel, 1115, Cerqueira César Tel. (11) 3068-4444 Sábados, da 0h às 3h

(com colaboração de Júlia Bezerra)

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