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O metrô de São Paulo: em velocidade lenta

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Por Redação
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Hoje, com a inauguração das estações Luz e República da Linha 4-Amarela, o Metrô de São Paulo passou a ter 64 estações e 74,3 km de trilhos. O sistema completou ontem 37 anos de existência. Desde 1974, foram construídos, em média, 2 quilômetros de trilhos por ano. O Blog do Curiocidade comparou esse ritmo com metrôs de outras cidades do mundo. Um dos dados mais curiosos se refere ao metrô de Seul, na Coreia do Sul, inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo. O sistema da capital coreana já tem 10 linhas (5 a mais que São Paulo), 266 estações e 287 km de trilhos. Isso dá uma média de 7,1 estações e 7,75 quilômetros de trilhos construídos por ano. Veja a comparação com outras cidades:

 Foto: Estadão

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Além de ser o mais extenso, o metrô de Xangai, na China, foi o mais ligeirinho na construção - média de 26,25 quilômetros de trilhos e 10,12 estações por ano. Desde os anos 90, a cidade constrói, em média, 21 km de trilhos por ano. Em São Paulo, apenas as obras da linha amarela já somam 16 anos.

Outro dado curioso é que o metrô de Buenos Aires, apesar de perder para o paulistano em extensão, tem uma vantagem para os 1,7 milhões de argentinos que utilizam esse meio de transporte. Por lá, a tarifa em pesos é de $ 1,10 - o equivalente a R$ 0,45. Em São Paulo, onde a média de circulação de passageiros por dia é de R$ 4 milhões por dia, o preço é de R$ 2,55.

Agora veja quanto tempo o metrô de São Paulo ainda precisaria para atingir a extensão em trilhos dos sistemas das outras cidades se continuasse no ritmo atual. Foto: Estadão

Para terminar, um prêmio de consolação. O metrô do Rio de Janeiro,  inaugurado em 1979, tem 46,2 km de extensão, o que dá uma média de 1,44 km por ano. Ufa, ganhamos de alguém!

(Com colaboração de Karina Trevizan e foto de Andre Lessa / AE)

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