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APCA 2010: quem vai para o tronoooo?

Por Cristina Padiglione
Atualização:

Críticos das mais diversas áreas, agora incluindo arquitetura, reuniram-se há pouco, na noite desta segunda-feira, para discutir e escolher os melhores do ano em teatro, TV, cinema, música popular, artes plásticas, teatro infantil, rádio, música erudita e literatura.

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No que se refere à TV, vai aqui a lista de premiados do ano:

Rodrigo Faro (Record): melhor animadorIrene Ravache (Globo), pela novela Passione: melhor atrizMurilo Benício (Globo), pela série Força-Tarefa e pela novela Ti-Ti-Ti: melhor atorComédia MTV (MTV): melhor humorísticoMeu Amigãozão (D2Lab/Discovery): melhor infantilA Liga (Band): melhor jornalísticoA Cura (Globo): melhor minissérie

O Som Brasil, da Globo, foi contemplado entre os premiados na categoria Música Popular.

Voltando à roda dos televisivos, convém dizer que A Liga foi a maior dúvida do grupo de críticos. Pesa, sobre o título, a acusação de um episódio que teria sido previamente encomendado pela equipe do programa para obter dali o melhor efeito de imagem: um produtor teria pago a um garoto para aparecer em cena armado até os dentes. Quando a denúncia foi publicada (por Flávio Ricco, no UOL), um produtor foi demitido, acusado de sustentar o feito por conta própria. A pergunta é: qual produtor de TV tem grana para bancar tal encenação? Mesmo assim, consideramos que o programa, em sua essência, tem valor, apesar da implacável escorregada no tomate. Tem lá algo de Profissão Repórter, que seja, mas prima por alguma inovação na TV e em especial por Thaíde, um achado na função de repórter reality.

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Queríamos também premiar o Central da Copa, programa motivado por Tiago Leifert durante o Mundial na África do Sul, mas, caramba, acabamos de premiar o Leifert, bem na última edição APCA, pela renovação que ele traz ao padrão Globo de qualidade. Seria demais enfileirar um troféu atrás do outro, e o Central, convenhamos, tem em seu êxito 80% do modo Leifert de apresentar: fosse para premiar o programa, teríamos de reprisar a premiação ao próprio.

Titubeamos ainda entre Michel Melamed, atual protagonista da série Afinal, o que querem as Mulheres? e Benício, o eleito, como melhor ator. Houve ainda um impasse, forte, diga-se, entre Irene Ravache, a eleita como atriz, e Gabriela Duarte, que faz o melhor papel de sua vida agora na mesma Passione onde Irene desfila.

Não houve dúvida mesmo: sobre Rodrigo Faro.

Mesmo no caso do Comédia, passou rapidamente pela roda a pergunta se o prêmio deveria ser ao Marcelo Adnet ou ao programa como um todo, opção por nós escolhida, dada a competência da trupe da MTV no título.

Votaram em TV: Edianez Parente (Meio & Mensagem), Leão Lobo, Robinson Borges (Valor Econômico), André Mermelstein (Tela Viva), e euzinha.

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