Em cena, Antonio João Filho, da Embratel, Leila Lória, da TVA/Telefónica, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, da Sky, Alberto Pecegueiro, da GloboSat, e José Félix, da Net.
A efeméride do ano é o 20º aniversário do setor no Brasil. Mas não foi o pique-pique que dominou o primeiro painel do dia. Vamos às frases do debate de abertura:
"Quando você encosta num pessimista, nada dá certo" José Félix (Net), refutando as previsões de crise que afetam o comportamento do consumidor.
"As pessoas hoje precisam de um televisor" Idem, argumentando que TV é essencial.
"Não se preocupem muito(dirigindo-se ao governo) em regularizar os preços do nosso setor porque o mercado se encarrega de regularizar. As pessoas compram o nosso serviço." Idem.
"Mesmo que um dia a Sky consiga vender internet, vocês nunca verão uma campanha nossa anunciando 'tudo o que a gente fez até agora foi pouco." Luiz Eduardo Baptista (Sky), em referência a uma campanha da Speedy.
"Fica tranquilo, Bap, que ninguém nunca achou que você teria humildade para dizer que fez pouco até aqui." Leila Lória (TVA/Telefónica)
"Leila, troca os cartões" Luiz Eduardo Baptista (Sky), acusando a TVA/Telefonica de não investir o necessário na troca de cartões que, inseridos nos decodificadores dos assinantes, inibe a pirataria do sinal.
"Eu recebi agora um e-mail dizendo que a Sky é campeã de pirataria nas favelas." Leila Lória (TVA/Telefónica)
"Vou deixar a classe C para o meu amigo Félix e as classes A e B para a Sky" Luiz Eduardo Baptista (Sky)
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Bajulado por todos os lados, Pecegueiro, que ali representava a maior programadora de TV paga, saiu-se com essa, depois do debate: "Nunca me senti tão apagado num painel. Fui algodão entre cristais."