Ecos da pérfida Flora: Patrícia reverencia Ary

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Por Cristina Padiglione
Atualização:

Patrícia Pillar subiu ao palco do Teatro Sérgio Cardoso para receber seu troféu de melhor atriz pela APCA, Associação Paulista de Críticos de Artes. A APCA não teve como destoar dos demais prêmios que contemplam atrizes de TV: no ano passado, só deu ela. Foi virtude da sem-virtudes Flora, que, com esse batismo singelo e os primeiros 30 capítulos de "A Favorita" fez boa parte da plateia acreditar em sua inocência e na culpa da ostensiva Donatella (Cláudia Raia).

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Pois na noite da última terça-feira, enquanto Donatella (a mocinha que muitos davam a princípio como vilã da novela) se esbaldava numa festa promovida pela Sky no Terraço Daslu, repleta de champagne e celebrities, a Flora lá estava, no Sérgio Cardoso, lindíssima, em evento sem comes-e-bebes, altamente modesto, para ser reverenciada como atriz do ano.

Patrícia agradeceu a contribuição e paciência do diretor d'a "Favorita", Ricardo Waddington, ali presente, ao autor, João Emanuel Carneiro e, efusivamente, com três tons acima nas homenagens prestadas a qualquer outro, a Ary Fontoura, seu parceiro de cena, Silveirinha.

Quanto a vocês, não sei, mas eu morro de saudade da Flora. Meu sonho é vê-la de volta numa outra novela, ao lado da Laura Prudente da Costa e do Renato Mendes (Cláudia Abreu e Fábio Assunção em "Celebridade", ambos geniais). Já pensou?

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