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E o João Dória de chefe, que tal?

Por Cristina Padiglione
Atualização:

Quem gostou do João Dória no papel de chefão do Aprendiz, põe o dedo aqui.

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Da minha parte, digo que ele até me surpreendeu. No papel de chefe em esfera pública, como tal, foi mais enfático do que pensei. Texto seguro, tom adequado, closes levemente exagerados.

Não que eu morra de amores pelo formato do Aprendiz. Respeitando essa gigantesca plateia ávida por discursos na linha Mundo S/A, digo, de coração, que tenho medo do gênero. Acredito no crescimento profissional pautado pelo afeto ao ofício, não por estratégias de guerrilha, como faz crer O Aprendiz, até em função da competição ali traçada. Mas, sendo aquilo o que é, até que João Dória se saiu bem. É que, também a despeito de não apreciar o programa, considerava o Roberto Justus melhor do que o Donald Trump naquele personagem. E tinha sinceramente a ideia de que o substituto ficaria muito aquém. Não ficou.

Maaaaas, não me entendam mal, é uma apreciação técnica. Para o que o programa propõe, o Dória não foi mal não. Já a audiência... Com média de 6 pontos no Ibope, foi o pior patamar alcançado pelo Aprendiz na Record. Independentemente de outras falhas a serem apuradas, uma evidência: faltou ritmo na edição.

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