Stone Temple Pilots ressurge mais pesado

Felipe Branco Cruz

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Por Redação
Atualização:

A banda Stone Temple Pilots praticamente dominou a cena hard rock americana durante a década de 90. E antes que tivesse a oportunidade de vir ao Brasil, o grupo se desfez, em 2003. Cada um dos integrantes - Scott Weiland (vocal), Robert DeLeo (baixo), Dean DeLeo (guitarra) e Eric Kretz (bateria) - seguiu o próprio caminho.

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O único músico da banda a tocar no Brasil foi o vocalista Scott Weiland, em 2007, no Velvet Revolver, banda que tem como guitarrista o icônico Slash, ex-Guns and Roses. Depois de parcialmente superar os problemas com as drogas que motivaram a separação do Stone Temple Pilots, Scott voltou a se reunir com os outros integrantes para saírem em turnê em 2008. Na estrada desde então, tocaram em São Paulo neste mês de dezembro.

O baterista Eric Kretz conversou com o JT por telefone.  "Nem bem tocamos e já estamos planejando um novo show no Brasil. Será daqui a seis meses", diz Kretz. Em setembro, acontecerá o Rock in Rio. Será que eles poderiam tocar lá? "Não sei ainda. Ninguém conversou com a gente. Mas queremos muito voltar para um novo show".

 A apresentação paulista teve as músicas que a banda lançou nos últimos 20 anos, além de seis composições do novo álbum, lançado no final do ano passado e intitulado Stone Temple Pilots. "É um recomeço. Por isso, batizamos o disco com o nome da banda", diz o baterista. O recomeço está ligado ao vocalista Scott, que era viciado em heroína. Foi o vício dele que motivou o fim do grupo. "Ele está se recuperando", diz Kretz.

 Foto: Estadão

Enquanto esteve na ativa, a banda emplacou 15 canções no top 10 dos Estados Unidos, sendo seis delas em primeiro lugar, e vendeu mais de 35 milhões de cópias em todo o mundo. "Estamos seguindo em frente para ver o que acontece".

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Durante a separação, Kretz montou um estúdio em sua casa e passou a produzir discos. Além disso, todos os integrantes também formaram famílias. "Agora, temos filhos e mulheres, que, em algumas ocasiões, nos acompanham nas turnês", conta.

O fato ajuda a evitar novas brigas. "Quando começamos uma discussão, olhamos para o lado e lá estão nossos filhos. Daí, paramos de brigar para não dar mau exemplo", diz ele. "No tempo que ficamos parados aconteceram vários festivais legais que queríamos participar. Ainda brigamos e discutimos. Mas isso faz parte de uma banda grande", completa.

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