- Steve Wilson (São Paulo, Via Marquês, 21 de abril) - O líder do inglês Porcupine Tree veio ao Brasil pela primeira vez e msotrou sua genialidade para pouco mais de 500 pessoas. Não que isso tenha importado, mas um dos melhores shows do ano ano merecia mais gente. E Wilson, mesmo assim, parecia realmente surpreso com a quantidad de gente, não só no Brasil, mas em toda a turnê latino-americana. Quem esperava um show com músicas de sua banda, errou feio - ainda mais porque ele tinha declarado ainda na Ingalterra que suas apresentações solo diferem muito de seu trabalho principal. O peso do prog metal e as viagens malucas dão lugar a peças mais conceituais, misturando jazz, blues e passagens eruditas. A abertura, "No Twilight Within the Courts of the Sun", foi um cartão de visitas mais do que apropriado, e o desfile de músicas excelentes apareceu, com "Deform to Form a Star", "Index", "Postcard", "Sectarian" e "Like Dust I Have Cleared From My Eye". Também merecem destaque a interminável "Raider II" e "Get All You Deserve". Para o bis, um agrado aos fãs de longa data do Porcupine Tree: "Lazarus" e "Trains". Volte de novo, Wilson, que com certeza haverá mais público para o seu trabalho excelente. (Ron Percival, especial para o Combate Rock)
- Exodus (São Paulo, Carioca Club, 19 de abril) - Som limpo, precisão nos duelos e peso matador. O quinteto está cada vez mais afiado 30 anos depois da fiundação. O show mostrou claramente que a banda está mais coesa e mais rápida. Gary Holt é um mestre das seis cordas e deu um show, deixando claro porque é a grande influência dos nomes do thrash metal mais importantes da nova geração. A sequência final, com os clássicos de sempre, lavou a alma de um público ávido por peso e que até então esperava uma celebralção metaleira no Metal Open Air. Mal sabiam os presentes que o fiasco de São Luís tornaria este show de São Paulo um marco. (Marcelo Moreira)
- Brujeria (Music Hall, Belo Horizinte, 19 de abril) - O ensudecedor show do Brujeria fez o favor de trazer um pedaço do inferno para a capital mineira. A barulheira misturou tudo que há de mais insano na música: death e thrash metal, hardocre e toda a sorte de sons para enlouquecer. Em exata uma hora de porrada, 19 músicas colocaram a limpo a carreira dos "mexicanos" alucinados. "Marcha de Odio", "La Migra", "Revolución" e os hits "Brujerizmo" e "Matando Gueros" foram os destaques. (Ricardo Castro, especial para o Comnbate Rock)
- Anthrax (São Paulo, HSBC Brasil, 27 de abril) - Joey Belladona é um cara, com todo respeito a John Bush. Aprimeira vez do Anthrax no Brasil com o seu mais importante vocalista quebrou a banca e mostrou como se faz um grande show de heavy metal. Os brasileiros, apesar do mico do Metal Open Air, foram agraciados com uma semana insana de shows maravilhosos, como Exodus, Grave Digger, Blind Guardian, Steven Wilson e muitos outros. O Anthrax só fechou com chave de ouro, misturando peso e groove de forma perfeita e precisa. "Earth to Hell" colocou a casa abaiaxo e depis vieram clássicos atrás de clássicos. O álbim "Worship Music", o último, foi bem destacado no repertório, mas nada supera o fantástico "Among the Living", de 1987. E tome "I Am the Law", "Indians", "Amiong the Living" e "Caught in a Mosh". Um dos grandes momentos do ano no rock aqui no Brasil. (Marcelo Moreira)