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Problemas no Metal Open Air: Hangar desiste e alega descumprimento de contrato

Marcelo Moreira

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Por Redação
Atualização:

Os problemas para a realização do Metal Open Air comerçam a se avolumar nas vésperas do festival internaiconal maranhense de heavy metal. Se na Justiça conseguiram derrotar o Ecad (órgão que arrecada direitos autorais no Brasil), que pediu a suspensão do evento, os organizadores tentam conter uma rebelião de bandas naturais, descontentes por não terem recebido parte do cachê contratado - não receberam nem mesmo cópia do contrato, alegam.

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É o caso da banda Hangar, liderada pelo baterista Aquiles Priester (ex-Angra), que anunciou hoje que desiste de participar do festival. Leia o manitesto do baterista postado hoje no Facebook:

Agora é oficial: não vamos mais participar do Festival Metal Open Air. Recebemos a confirmação da nossa participação na metade de dezembro e até agora não recebemos nem mesmo o contrato. Toda a negociação tinha ficado só no boca a boca, mas fomos muito claros que precisávamos de todo o cachê antes da nossa apresentação, pois p...recisávamos custear a nossa viagem até São Luís no nosso ônibus próprio. Não aceitávamos em condição alguma tocar sem o nosso backline. Até o momento, só recebemos 25% de nosso cachê e para cobrir todas as despesas de ida e volta (combustível, hospedagem e alimentação para banda e equipe), precisávamos de no mínimo 75%. Além disso, já tínhamos comprado (por nossa conta) a passagem do André, que nos encontraria diretamente em São Luís.

Hoje pela manhã a produção do evento ofereceu mais 35% do nosso cachê e, por conta disso, temos que lamentavelmente, declinar nossa apresentação no festival. Vamos ter que nos manter na estrada até o dia 25/04, quando temos um workshop em Goiânia, ou seja, vamos ter mais gastos. Mas não vamos cancelar essa apresentação, pois respeitamos os nossos fãs e eles não têm absolutamente nada a ver com a irresponsabilidade de certos produtores, que querem brincar de empresários de metal. Tenho certeza que nenhuma banda internacional vai pisar em São Luís sem seu cachê 100% pago. Por isso, nos sentimos no nosso direito.

Como baterista, sou respeitado no mundo todo e não vou aceitar em hipótese alguma, esse desrespeito comigo e com o Hangar em nosso próprio país. Por que sempre os artistas nacionais que devem passar por isso?

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Lamentamos muito!

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